Condomínio: Assembléia de
seguranca sem “achotécnicos”
Não há mais espaço para os “achotécnicos” na segurança de
condomínios
Por Igor de Mesquita Pípolo (*)
Não há mais espaço para os “achotécnicos” na segurança, temos que
entender que determinadas atitudes em nossas vidas devem ser tomadas
através de decisões que tenham respaldo profissional. Decisões, que
por trás delas existam uma estrutura que dê condição para que esta
tomada de decisão seja absolutamente correta, porque muitas vezes
podemos não ter uma segunda chance.
Neste caso, estou me referindo especificamente às decisões tomadas em
condomínio, basta apenas uma convocação de assembléia, para que tudo
vire um verdadeiro “Deus nos acuda”, em geral, os condôminos já vão
para as reuniões com má vontade, indispostos a participar de uma
reunião que normalmente não é bem planejada, e quando o assunto é
segurança, cada um que entenda e resolva dar a sua opinião sempre no
último momento e por que já viu algo na TV ou no prédio de um amigo.
Para que tenhamos a certeza de que um projeto de segurança seja
efetivo, ou seja, que gere a proteção necessária para o condomínio,
num primeiro momento é necessário que seja feito um estudo que deverá
apontar quais são os fatores críticos de sucesso e os principais
riscos, assim, podemos equilibrar o que proteger e como proteger.
Normalmente, as pessoas quando vão solicitar um orçamento de segurança
escolhem tudo no diminutivo, pedem uma “camerazinha”, um “alarmezinho”,
um “sistemazinho de proteção” e com isso vão ter uma “segurançazinha”,
não podemos mais imaginar que pessoas que trabalham de maneira
profissional usem a segurança de uma maneira empírica, não temos mais
espaço para isso, a criminalidade tem avançado muito mais do que
nós.
Quando se trata de condomínio é importante que sejam feitas algumas
reuniões prévias para discutir o conceito, isso é o mais importante,
depois de definido o conceito é que podemos partir para o projeto,
onde as soluções devem ser implantadas pela necessidade e não pela
conveniência, deve ser levado em consideração, principalmente a
condição técnica que irá proteger os riscos identificados na fase
anterior, para depois escolher os equipamentos necessários,
independente do preço, já que muitas vezes o “barato sai caro”,
gerando assim, um outro problema para a segurança, o descrédito num
sistema de proteção que foi mal planejado, mal especificado e mal
executado.
Hoje em dia estamos acostumados a ver pessoas
que estão comprando equipamentos, comparando orçamentos, mas não estão
comparando a sua aplicação e funcionamento, muitas vezes não tem nem
acesso porque não conhecem exatamente como fazer a sua proteção.
Por isso, fica uma recomendação muita clara para os gerentes de
condomínios e para os administradores de uma maneira geral, que
procurem conhecer antes os riscos e que contratem um profissional de
segurança para que ele possa ajudá-lo nesta tarefa, fazendo com que
você otimize os investimentos e gere uma efetiva proteção.
Igor de Mesquita
Pípolo, ADS, ASE, es Director
de Núcleo Inteligência do Brasil.
Obrigado!